Medo


Todos têm medo.
Por menor que seja; todos tem.
Não adianta ferraduras, sal ou trevo
Que é num "não-querer" que ele vem.

O medo das grandes cidades é a violência.
E não adianta um pessoa só ter prudência,
Pois o resto tem a demência
De pensar em si próprio e não ajudar os outros com eficiência.

É nessa estrofe que traduz
O que estou me referindo;
A polícia querendo mandar na "parada".
Mas, no alto do morro, tem muitos inocentes assistindo:
Traficantes de capuz
Querendo drogas e gente armada.

Meu medo não é a guerra civil,
A chacina ou aquele político que mentiu.
Meu medo é perder meu tesouro;
Minha família e amigos valem mais que ouro.

Este medo me persegue, permanece,
Por mais que eu não queira este medo.
Este pesadelo cresce
E se transforma,
E ME transforma,
Do pânico a paranóia,
Do medo a uma triste história.

Ana Luiza Pereira

Feita dia 28/10/2007.

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