O realismo do corpo
A cara pensativa
A pele arrepiada
Os pelos à mostra
O sangue no rosto
O vívido olhar de raiva
E o pensamento de quem sabe o que estar sozinho
Tudo isso representado em esculturas
Que parecem mais humanas que nós
Mais vívidas e com mais histórias para contar
Por que, afinal, o que define o ser além do real?
Do toque
Da história
Da experiência e vivência
Do amor
O que nos falta em amor, estátuas como essas a representam
Nós somos a amostra da falta da arte
E elas meras espectadoras de nossa decadência
Isso é o realismo
Ou melhor, a merda da realidade que vivemos.
Ana Luiza Pereira
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