Estou em frangalhos. Destruí-me até o último átomo do meu ser. Catá-los será exaustivo, mas não tenho condições para isso. Desconstrução e reconstrução são ações básicas do ser humano com a vida e consigo mesmo.
Quanto mais falam para não me importar, mais me importo; para relaxar, mais me estresso; para me aquietar, mais me mexo. Sou contraditória no meu íntimo e controladora comigo mesma.
Tenho planos, quanto menos consigo visualizá-los, mais desespero eu entro. Então, me destruo e fico em frangalhos. Resta de mim apenas frangalhos, pedacinhos mínimos que se desfazem a qualquer toque.
O que necessito para melhorar? Carinho me melhora, mas não é a cura. A cura reside em mim. Preciso achá-la mais uma vez para me reerguer e seguir em frente. Até lá: respire, apenas respire.
Ana Luiza Pereira
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