Escrevo aqui o que vi e senti,
mas também o que minha consciência mandou...
A vida inconstante um dia a peça pregou:
amigos, que diziam-se inseparáveis,
ela juntou.
Contudo, ela não escondeu a jogada:
todos eles sabiam
que o adeus era inevitável nessa jornada.
Todavia, de tudo aconteceu:
o amor nasceu, a preocupação cresceu
e o fim surgiu...
Chegou a hora do adeus.
"Adeus você que esteve do meu lado,
que eu digo que serás sempre meu.
Pois és meu.
Mas adeus é uma palavra errata.
Não é para sempre esse distanciamento na encruzilhada.
Haverão outros cruzamentos, eu sei.
Saberemos quando passarmos
e felizes da vida falarmos.
Um "até!" é mais sensato,
delicado,
correto.
Pense que nos veremos,
mas não prevemos
dia, hora e local.
Assim será nossa vida,
até o fim...
Até os confins..."
Emocionado,
o abraço aconteceu.
Molhou, sequei o molhado.
Não me importei se me molhei,
mas marcou um "até"
que eu nunca mais presenciarei...
Ana Luiza Pereira
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