Há um erro de fábrica da nossa humanidade que não há como
reparar quando o assunto é procurar alguém para um relacionamento; o complexo
de Édipo. Pare e pense; quantas vezes você reparou no alguém que você ama, já
amou ou apenas se apaixonou algo que te lembrasse de algum parente próximo ou
familiar que você simplesmente ame demais? Bem, eu te respondo que já perdi as
contas.
A verdade é que alimentamos a necessidade de encontrar
alguém que lembre quem nós amamos de fato. Não digo que maridos não amam suas
esposas, ou vice-versa, mas digo que nossos pais ou aquela pessoa que nos criou
é a primeira pessoa que nós amamos de fato. Ou, até mesmo, aquele tio que
brincou com você quando criança. Às vezes, pode até ser outro tipo de complexo
vinculado; como seria a minha mãe se ela não tivesse me abandonado?
Enquanto isso, a necessidade de procriação aumenta ao passar
dos anos, até (no caso das mulheres de 30 anos) chegar ao ápice...
Não prolongando o assunto, coisas mínimas na personalidade
ou no físico de quem estamos juntos como parceiros; como os olhos, o jeito de
falar quando briga, etc., nos fascina e, se nós analisarmos, acharemos a
resposta que lembra alguém: alguém que amamos de fato.
Ana Luiza Pereira
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