Não sei o que quero
Mas tudo me afeta
Choro com músicas tristes
Finjo que estou andando em linha reta
Mesmo com as mentiras da sociedade que enterro
Na confusão estou
Confusão que desconheço
O que há comigo? Para onde vou?
Mas estacionária permaneço
No emaranhado de palavras me acho
Nas metáforas me explico
Será eu um capacho?
Destino, deixe-me escolher, eu te suplico
Eu sei que sou exploradora
Desvendo mistérios incomuns
Mistérios das máscaras e da tortura
Que tem e sofre cada um
Exploradora de mim
Visionária do intrínseco
Analiso outros para entender a mim
E resolver um problema importantíssimo
Ana Luiza Pereira
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