Meia-noite. É o que soava os sinos do relógio da igreja. Noite escura e de luar brilhante e redondo.
A rua mal iluminada, nenhuma alma em sã consciência andava pelas ruas e vielas mal iluminadas de Fromhell. NINGUÉM ousava por os pés naquelas ruas, NINGUÉM ousava sequer dizer seu nome, NINGUÉM queria vê-lo...
Seus olhos sedentos, seu sorriso maléfico, seus pensamentos demoníacos. Ele dançava... ao som dos gritos, arfares, pavores e desespero de suas vítimas.
O que ele fazia? Mutilava seus corpos, estraçalhava seus órgãos, transava com cadáveres.
Por que ele fazia? Não se sabe. Uns dizem que é por pura maldade, outros que ele enlouqueceu, outros diziam que ele é a própria reencarnação do diabo.
Um trovão ecoou pelo céu. Raios e relâmpagos reluziam ao som dos seus passos e gargalhadas satânicas por aquela viela escura.
O que ele deixava para trás? Mais um corpo de uma mulher.
A chuva apagava as provas que ele deixara assim como levava o rastro do seu sangue para os esgotos.
Será que alguém conseguirá neutralizá-lo? Só as noites poderão dizer...
Ana Luiza Pereira
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