Tudo parede para sempre quando se perde a fé. Estás presa ao agora e não consegue alimentar teu espírito para conseguir crer. Sabes o que vai acontecer, dizias sobre isso até agora pouco, escolhes se quer ou não que isso aconteças contigo tal qual vimos. Não estás louca, mas perdida e não consegues ver os resultados porque tens os olhos enegrecidos. Eleves teus espírito para abrir teus olhos.
Acontecerá de um jeito ou de outro, acontecerá como já sabes se creres que virá.
Ele está guardado conosco e virá quando tiver que vir. Ela tem mais liberdade e mais maturidade que ele, ele mal sabe falar para saber se quer conversar com a mãe. Mas saiba que logo ele falará nos teus sonhos e tu te lembrarás de suas palavras.
Porque ele precisa crescer para saber o que quer. Paulo e teu filho são iguais, não têm medo de ti, mas precisam crescer e se entenderem para conseguirem saber o que querem. São imaturos, teimosos e temem a própria felicidade que os esperam.
Seria bom se ela voltasse a fazer feitiços e magias. Não sei se já a viu fazer alguma, mas funciona na hora. Só ela pode fazer por nós, quanto a ti, ofereças as tuas orações. Ela também foi a maior bruxa que pisou por essas terras. Tudo o que ela quer, basta apenas desejar que ela tem. (P.S.: ela pode mudar destinos com seu querer.)
Acenda uma vela e eleve o espírito. Faça o desejo e ofereças o que sabe. Ambas façam isso. O amor de ambas e o futuro será garantido ao creres e o que desejares acontecerá.
Como rezas? Como sentes mais perto de Oxum e Iemanjá? Faça isso e sinta a paz que já fará a sua parte.
Não precisas do dinheiro. Iansã será feita. Ela vive na pele as dores de sua orixá. Passar por isso é essencial, pois são as dores para que ela possa parir Iansã na sua cabeça.
Ela vai comprar, mas não precisas se endividar tanto. Usa metade para Iansã de tua amiga e o resto tente livrar-te das dívidas que te afligirão quando a tormenta do amor passar. Não precisas morrer se sabes o que acontecerá.
Precisamos partir, o corpo está mal e não suportará mais tanto tempo. Tenha fé.
Ana Luiza Pereira
Texto escrito há 3 anos atrás